Paulo Franke

31 março, 2014

Meus 8 passaportes. E os100 mil dele, Raoul WALLENBERG...


Primeira parte



Guardo meus 8 passaportes, ainda que 7 não tenham mais validade.
O último, emitido faz pouco, difere dos demais na cor azul. Mas algo bem interessante tem a ver com o meu primeiro (acima), que fiz antes de vir pela primeira vez na Europa, em 1973.
Cursando o Colégio Internacional para Oficiais (ICO) em Londres, juntamente com oficiais de 23 países, certo dia o programa marcava uma visita a St.Albans, onde o The Salvation Army possuía uma famosa impressora.

Participamos de uma reunião com os funcionários e depois visitamos as suas dependências, onde toda a literatura salvacionista era impressa. Em dado momento... ôpa! vejo uma pilha de passaportes brasileiros em um canto de uma sala, iguais ao que eu carregava no meu bolso. Não deu outra: meu flash explodiu numa foto que me seria ultra importante para mostrar quando voltasse ao Brasil. A luz chamou a atenção de quem nos mostrava a impressora e o homem gentil mas firmemente me solicitou destruir aquela foto (o que fiz mais tarde, quando revelei a foto em câmera não digital... as quais nem se sonhava existirem). O assunto era confidencial: passaportes brasileiros eram ali impressos ou, o que acho mais viável, a capa gravada em dourado.

Até hoje vibro com a coincidência: 
eu visitando uma impressora do Exército de Salvação "dou de cara" com os passaportes brasileiros!
E até hoje animo-me com o fato de que
a impressão em dourado do meu primeiro passaporte, de capa dura, apesar de bem manuseado, está intacta, enquanto que a de outros que tirei posteriormente, de capas maleáveis, não mais.
Que ilustração magnífica:
 a missão do Exército de Salvação em dar "passaportes para o céu", em nome do Senhor Jesus Cristo, através de sua existência 
(foi fundado em 1865) 
E este assunto é público e nada confidencial!

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Segunda parte

Raoul Wallenberg foi um diplomata sueco que trabalhava na embaixada da Hungria durante a Segunda Guerra Mundial.
Deixemos que Wikipedia nos dê mais detalhes sobre ele:

Raoul Wallenberg (Lidingö4 de agosto de 1912 - Moscou17 de julho de 1947) foi um arquiteto sueco, empresário e diplomata. Tornou-se famoso por conta de seus esforços bem sucedidos para resgatar dezenas de milhares de judeus da Hungria ocupada pelos nazistas durante oHolocausto.
Em 17 de janeiro de 1945, durante o cerco de Budapeste pelo Exército Vermelho, Wallenberg foi detido pelas autoridades soviéticas sob suspeita de espionagem e, posteriormente, desapareceu. Mais tarde, foi relatado que morreu em 17 de julho de 1947, enquanto estava preso na prisão de Lubyanka, em MoscouRússia. Os motivos por trás da prisão de Wallenberg pelo governo soviético, juntamente com as circunstâncias de sua morte, permanecem misteriosas.
Devido a suas ações corajosas em nome dos judeus húngaros, Raoul Wallenberg tem sido objeto de numerosas honrarias humanitárias nas décadas seguintes a sua morte presumida. Em 1981, o deputado Tom Lantos, ele próprio salvo por Wallenberg, elaborou uma lei tornando Wallenberg Cidadão Honorário dos Estados Unidos. Ele também é um cidadão honorário do CanadáHungria e Israel. Também em Israel, Raoul Wallenberg é considerado como um dos "Justos entre as Nações", citado e homenageado no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto.
(Leia mais a respeito dele em Wikipedia)



Em uma das vezes em que estive em Jerusalém, fotografei, no Jardim dos Justos entre as Nações, árvores plantadas em homenagem a eles, percebendo que as de troncos mais espessos pertenciam exatamente a dois heróis, ao sueco Raoul Wallenberg e à polonesa Irena Sendler 
(veja link abaixo).

Minha intenção é mostrar nesta postagem monumentos erigidos a Raoul Wallenberg. Foi então que senti que mostrar árvore estaria me desviando do assunto... Mas, não, absolutamente! Por quê? Porque passaportes são feitos de papel, que vem da madeira! 

Ele é feito a partir da madeira, da qual são extraídas fibras de celulose, convertidas em papel após uma série de processos industriais.  Apesar de o francês René Antoine de Reaumour ter dado a idéia de usar fibras extraídas da madeira em 1719, foi só a partir de 1850 que diversos inventores, como o alemão Friedrich Keller, o inglês Hugh Burgess e o americano Benjamin Tilghman, tornaram isso viável. (Google)

Mas voltemos aos monumentos ao herói sueco, Raoul Wallenberg, inicialmente os que fotografei.


Visitando Budapeste, em uma de minhas InterRails (viagem de trem pela Europa), fiquei alguns momentos meditando no jardim a Raoul Wallenberg, nos fundos da famosa sinagoga local.


Em outra viagem, procurei, encontrei e fotografei o monumento a Raoul na capital de seu país, Estocolmo.


A homenagem sueca ao seu heroi estende-se além do monumento em forma de grande globo. Os blocos de cimento pintados de preto estão deitados, ao contrário dos do monumento ao Holocausto de Berlim, quais labirinto.
Dessa forma, o escultor sueco traduziu o Holocausto.


E qual não foi a minha surpresa neste início de ano quando, da turnê do cruzeiro à verdejante Buenos Aires, vejo um monumento a Raoul Wallenberg! Felizmente, fui "rápido no gatilho" e consegui fotografá-lo!

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Outros monumentos. 
Até o momento há 30 monumentos em cinco continentes. 
Alguém sabe da existência de um no Brasil?

Em Lidingö, cidade sueca onde nasceu.


Em Budapeste, onde salvou muitos milhares de judeus húngaros (não visitado por mim).


Inauguração do monumento a RW em Tel Aviv, em 2002. Se Deus me der nova oportunidade de visitar a Terra Santa, quero fotografá-lo com minha própria câmera.

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L i n k s

Ele emitiu passaportes suecos aos judeus (veja esses passaportes de um museu em Estocolmo):

http://paulofranke.blogspot.fi/2007/12/ele-emitiu-passaportes-suecos-aos.html

Quando visitei Budapeste...

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/07/de-trem-pela-europa-5-budapeste-hungria.html

Os 100 anos de Raoul Wallenberg:

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2013/06/4-os-100-anos-do-heroi-sueco-raoul.html

Raoul Wallenberg Documentary (YouTube)

(depoimentos de judeus salvos por ele)

https://www.youtube.com/watch?v=giNQ5ogQ-0g

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25 março, 2014

De repente... (já aconteceu com você?)

E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo. Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno... 
(A cura do cego de Jericó, Lucas 18:35-43)


V ocê e eu conhecemos situações de encontros inesperados quando nos deparamos com pessoas destacadas em diversas áreas, artística, esportiva, política, literária...
Minha família sempre me corrige quando digo que conheci algumas personalidades "pessoalmente", quando, dizem eles, eu deveria dizer "de vista".

O certo é que esses encontros inusitados ficam registrados no arquivo da mente e não vejo necessidade nenhuma de apagá-los, e nem quero, mas procuro salvá-los talvez como um lembrete de que este mundo é tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno, uma das razões.

Até onde vai a minha lembrança, esta lista começa com o presidente Getúlio Vargas desfilando em carro aberto na avenida onde morávamos quando criança, no início da década de 50. E vai para o cine do nosso bairro, que muitas vezes recebia artistas do cinema nacional ou mesmo cantores de rádio (lembro-me de Oscarito, Grande Otelo, Eliana, Adelaide Chiozzo, Angela Maria, Marlene, Nora Ney, Carmélia Alves etc.). Eu estava lá, extasiado ao ver com meus olhos de "guri" os astros que só via na tela ou de escutar suas vozes pelo rádio.


M uitos anos mais tarde, vi astros americanos desfilando na famosa Parada das Rosas, em Pasadena-CA. Foi uma volta ao tempo de adolescente aficionado por cinema ao ver Ricardo Montalban e James Stewart na parada. E na lista também estão os primeiros astronautas a pisarem o solo lunar, vendo-os passar em carro aberto e acenar ao povo na Av. Rio Branco, no Rio de Janeiro. E, na mesma cidade e no mesmo ano, ver a Primeira Ministra Indira Gandhi depositando flores no Monumento aos Pracinhas (e não me esqueco do olhar que me dirigiu, certamente pensando que eu era um indiano.).
Encontrar Anatoly Sharansky - que foi ministro israelense e que virara manchete pela sua libertação como prisioneiro judeu soviético - deu direito a autógrafo após um curto bate-papo em um elevador de hotel em Jerusalém, quando da primeira vez em que visitei Israel, com um grupo de oficiais do The Salvation Army americano (nas demais 3 vezes em que visitei a Terra Santa hospedei-me sempre em hostels (albergues)). 
Esses e outros encontros casuais, sem falar na longa lista de personalidades que por décadas encontrei ao vender em restaurantes o "Brado de Guerra - contra todo o mal" (Vinícius de Moraes, Pixinguinha, Anselmo Duarte, Hebe Camargo, Andreazza e tantos, tantos outros) não foram esquecidos.
Minha esposa tem os seus "troféus", pois viu a Rainha Elizabeth desfilar no dia do aniversário dela, em Londres, e Jacqueline Kennedy passar por ela em Nova York por ocasião da campanha das "Panelas de Natal" (Christmas Kettles). A Sra. Onassis, no entanto, olhou mas não colaborou.

Encontros fortuitos com pessoas importantes no máximo acrescentam algo à bagagem cultural ou mesmo sentimental de uma pessoa. 


E ncontros há, porém, que atingem o coração e se constituem marcos espirituais na vida. Nessa lista estão grandes pregadores - já tive o privilégio de ouvir Billy Graham, David Wilkerson, Nicky Cruz, David (ex-Paul)Yong Cho, Reinhard Bonnke e outros - enfim, pessoas que fizeram a diferença e deixaram o mundo um lugar melhor pela sua pregação ungida que resultou em milhões de vidas transformadas ao longo dos anos.

Ainda que enfrentando experiências e circunstâncias as mais diversas, todos os crentes, desde os tempos bíblicos aos atuais, têm um testemunho em comum: o encontro com Jesus Cristo, o Salvador. Não raro esse encontro se deu de uma forma aparentemente casual... simplesmente o Senhor Se atravessou em seu caminho e a pessoa nunca mais foi a mesma. Algo nEle nos emocionou e nos "arrastou".

Sem pompa e circunstância como um rei terreno, como que do nada olhou-nos nos olhos e atingiu as fibras mais sensíveis e carentes do nosso espírito, satisfazendo aos nossos anseios de paz, de alegria, de mudança e de um novo impulso para viver.

E aconteceu a conversão, definida muito apropriadamente por alguém como "um tilique interior". Para alguns foi um tremor, para outros bastou esse "tilique" para fazer desmoronar a incredulidade, a rebeldia, o preconceito, a desilusão, a desesperança. Tudo porque Jesus passou de repente. Providência ou acaso? Se pensarmos que Deus ama o ser humano e não o perde de vista (embora esse o perca facilmente), eu diria que foi providência divina.



A  Bíblia menciona que a volta de Jesus ou a Sua segunda vinda se dará repentinamente e transformará o mundo, tanto positiva quanto... negativamente (inteire-se mais a respeito desse acontecimento cujos sinais são mais e mais evidentes). Mas antes disso a pessoa precisa provar a primeira vinda do Senhor Jesus no seu mundo interior e o maravilhoso "transtorno positivo"consequente. E o conhecê-lO somente "de vista" se tornará, esse sim, um bendito conhecê-lO pessoalmente!

Esteja, portanto, aberto ao "de repente" que poderá encher o templo vazio do seu necessitado coração. De repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais... a quem vós desejais (Malaquias 3:1).

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21 março, 2014

O que aprendemos com o PATO DONALD e o seu mau humor??


Donald Duck (EUA, Alemanha, Noruega), Aku Ankka (Finlândia), Ntona A Nt Ntak (Grécia), El Pato Donald (México), Tio Donald (Peru), Don Donald (Espanha)... qualquer que seja o idioma, ele é o mesmo personagem conhecido em muitos países onde suas aventuras são publicadas (no Brasil desde 1950).

O Pato Donald foi idealizado, em 1934, por Ub Iwerks, colaborador de Walt Disney. 

Meus filhos sabem que, em uma determinada caixa, "muito importante", estão guardados antigos exemplares "da revistinha que o papai comprava quando era menino". Envelhecidos, a ponto de precisarem ser folheados com muito cuidado para não se rasgarem, ali estão os "gibis" adquiridos mensalmente na loja distribuidora, onde tinha a minha caixa (374) de assinante.

O Pato Donald, no entanto, nunca foi leitura exclusiva do mundo infantil - muitos adultos consideram-na engraçada e altamente relaxante.

Não é difícil entender a razão do interesse e da simpatia que gente grande demonstra pelo famoso personagem. Basta traçar o seu perfil para saber a razão: ele é nervoso, estressado, mal-humorado, atrapalhado, ciumento, impaciente com crianças, está sempre "na pendura" e em apuros, metendo-se em encrencas com facilidade; porém, apesar de seu temperamento difícil, procura ser leal, honesto e até bondoso.

O Pato Donald de animal só tem a figura, pois é a própria caricatura do comportamento humano. As risadas que suas aventuras provocam na maioria dos leitores adultos acontecem em função da identificação que muitos, inconscientemente, sentem com relação a ele.

Nesse caso, seria o Pato Donald tão engraçado e sua leitura tão relaxante assim? Suas peripécias sempre o serão, mas o seu temperamento complicado e o fato de sempre "dar-se mal" são dignos de ponderação...

Assim como jamais se casará com a Margarida, Donald permanecerá o mesmo e só deste modo continuará dando lucro aos seus produtores - mas o homem não precisa resignar-se com o seu modo infeliz de ser e as suas constantes derrotas.

Que tal você parar com o hábito de ler revistas em quadrinhos ou outra leitura vazia e começar a ler a Bíblia?

Lendo essa "biblioteca divina", captará o tema que permeia as suas mensagens, um dos principais: o ser humano pode ser transformado pelo poder de Jesus Cristo. Para atestar esta declaração, estão espalhadas pelo mundo, pelo seu país, sua cidade e mesmo sua vizinhança as conquistas do cristianismo: vidas transformadas, almas regeneradas, pessoas vitoriosas neste mundo de tantos derrotados.

Ao que está cansado da eterna mesmice da vida, ao escravo de seu próprio ego, ao entristecido  pelos pontos negativos de seu temperamento, ao reincidente em seus pecados, ao desesperançado quanto a uma mudança interior, ao sedento de paz celestial, recomendo a leitura da Bíblia, que o levará inevitavelmente ao Seu personagem principal, Jesus Cristo, o Salvador! 
(E como irá encontrar personagens bíblicas com as quais se identificará de muitos modos!)

Então você poderá testemunhar, com sua nova experiência de vida, as mesmas palavras do coro que tanto cantamos:

Posso narrar a história de Jesus;
De minha vida mudada, da minha alma remida;
Posso narrar a história de Jesus!

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Nota do dono do blog:

Escrevi este artigo para o jornal "Brado de Guerra - contra todo o mal" no ano de 1984, com o título "O Quin-Quac -Quac-gésimo" aniversário do Pato Donald".
Os exemplares da revistinha, que por tantos anos guardei como recordação da infância, quando certa vez nos mudamos de um país para outro, infelizmente, foram parar na lareira, para aliviar o preço do transporte.

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E aqui apresento uma receita que "bolei" para acabar com o MAU HUMOR que a tantas pessoas aflige e não raro desfaz casamentos e mesmo outros relacionamentos familiares ou de amizade:

- Conscientize-se de que o mau humor vem de algo que o está contrariando.

- Tente descobrir o que é, e não permanecer dentro do seu nocivo redemoínho.

- Descoberto, cerque o caso, tipo entrelace a sua contrariedade, como uma aranha tece a sua teia em redor de um inseto para o aniquilar.

- Esta "teia" tem a ver com oração, perdão ou clamor a Deus por libertação.

- Feito isto, sincera e honestamente, veja-se livre do "pegajoso" mau humor e curta a vida, sua família e seus amigos (e por que não dizer seu ambiente trabalho... e as segundas-feiras, o "dia internacional do mau humor"?).

(Repita todas as vezes que forem necessárias)



Quando visitei a Islândia no ano passado (fotos e impressões no meu blog1) não deixei de fotografar esta escultura... pensando em tanta gente que leva a vida assim mesmo. Pra quê?


Experimente isto também: o sentimento de gratidão a Deus rompe muralhas!
(clique sobre a foto abaixo e capte a beleza do conteúdo dos hinos!)


De meu Blog2:

www.paulofranke-historiasdoshinos.blogspot.com

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19 março, 2014

Mr (Sr) MAGOO... Dele rir somente ou com ele aprender uma lição?

Mr. Magoo ("Sr. Magoo") é um desenho animado criado pela United Productions of America. O personagem principal, Quincy Magoo, é um velhinho baixo, careca e com grave deficiência visual que se envolve em situações cômicas e perigosas devido à sua pouca visão.
A primeira exibição deste desenho foi em 1949, com o episódio The Ragtime Bear.
Sr. Magoo recebeu dois OscarsWhen Magoo Flew (1955) e Mr. Magoo's Puddle Jumper (1956).

O Artigo do "Wall Street Journal" (1997) revelou um segredo, que dizia que o velho míope era uma crítica velada ao senador dos EUA Joseph McCarthy. Vê inimigos que não existe, como Joseph, que via todos comunistas como tal, e os que existiam, não via. Em 1997 Sr. Magoo foi interpretado por Leslie Nielsen no cinema, mas foi recebido com críticas muito negativas.
(Wikipedia, com agradecimento)




Houve um tempo em que eu assistia aos desenhos do Sr. Magoo e divertiam-me muito. O velhinho mete-se em cada situação de arrepiar, no entanto sai dela incólume, pronto para outra. Inocente, ignorante, o que for, mas a verdade é que diverte ao passo que nos traz uma lição.

Será?

De que forma?

Visão deficiente é um grave problema, assim como falta de "discernimento espiritual". Aquele dom que recebemos do Espírito que nos faz separar na nossa mente o bem do mal,  explicado superficialmente.

Ah! não fosse a proteção e mesmo o livramento do Senhor em quantas teríamos caído! Realmente, mesmo que quiséssemos saber a respeito de todas as armadilhas, perigos à nossa frente, situações difíceis das quais nos livramos sem o saber, não conseguiríamos.

Nos muitos lugares onde vivemos um em especial me traz lembranças boas mas também más. Desde a nossa chegada fomos cercados por pessoas maravilhosas que fizeram de tudo para nos ajudar, abrindo inclusive sua casa para nos hospedar por alguns dias (refiro-me a um tempo em que nos desligamos do ES por cinco anos).

O pior é que, infiltradas no meio das pessoas bondosas, havia outras que não eram e que estavam altamente incomodadas por termos "parado naquele lugar". Como nós, inocentes, representaríamos uma ameaça a certas pessoas?

Não vou-me alongar nesta história, mas a verdade é que exatamente naquela ilha entendi que o mal está muito perto de nós, muitas vezes disfarçado de bem e não o percebemos. 

Exatamente como o Sr. Magoo. 

Até que um dia quando uma daquelas pessoas estranhas, que considerávamos "mui amiga" bateu à nossa porta trazendo jarras para que as enchêssemos de água, pois gostava muito de beber água daquela casa, onde moraram antes de nós conhecidos seus... Só que quando enchemos as jarras percebemos que a pessoa não as lavara, e ficamos pensando :"Como que nos trouxe jarras sujas para que bebesse daquela água?" Muitas outras "investidas" semelhantes a essa aconteceram.  

Até que me convenci de que eu estava sendo um "Magoo", cego, inocente, bem-humorado quando devia ver, analisar, desconfiar e pedir proteção ao Senhor.

Não digo que temos que imitar o senador americano, que  via inimigos onde não havia e os que existiam não via.

Incrível, mas a história da "Branca de Neve" tem lances de verdade. Há bruxos e bruxas - não necessariamente feiosos - que querem nos dar "maçãs" para comer com o fim de nos destruir. Feitiços existem, e existem mesmo... "trabalhos" feitos para nos controlar e  por fim nos levar à confusão e até ao aniquilamento espiritual e, por que não dizer: à destruição de nossa família ou mesmo de um casamento sólido (e os brasileiros deveriam estar mais atentos do que estão para esse fato... "coisas inocentes", preferem acreditar).

Graças a Deus pelo Seu livramento, experimentado no meio de nossa inocência, cegueira e falta de discernimento de espíritos, um dom importantíssimo do Espírito Santo. 

É nítido o fato de que numa chave bíblica exista longo espaço para a palavra "livrar" (libertar, salvar), "livre, livramento", uma prova de que precisamos dessa intervenção divina em nossas vidas


Livrinho velho, hoje substituído também pelo Google para localizar versículos, mas ainda o uso com grande proveito (adquira-o, mas também veja se consegue ampliar a página clicando sobre ela).

Debruce-se, meu conselho, no estudo do dom do Espírito chamado "discernimento de espíritos" (2 Coríntios 12:10), peça orientação ao seu líder espiritual e
não seja um "Magoo", que pela sua cegueira espiritual "dá muito trabalho para o seu anjo da guarda".

Confira também:

cacp - Ministério apologético:

http://www.cacp.org.br/anjo-da-guarda-existe-e-biblico/

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Desenho do Magoo com tradução ao para o português

https://www.youtube.com/watch?v=vz3ASPQ-ius

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Próxima postagem:

Você sofre de mau-humor, igual ao Pato Donald?

12 março, 2014

Bem-vindos aos meus 4 blogs...



07 março, 2014

Spotlight no CINEMA ANTIGO... Oscar/Tributo/Origens/Pathé/Limelight...(+ Links)



Um dos momentos mais sérios e tocantes do anual Academy Award considero o do tributo ao pessoal de cinema que morreu no ano anterior. Quantos, surpreendeu-me este ano! E não deixo de sentir um pouco de tristeza quando vejo a foto da atriz ou do ator de quem gostava ou me lembrava dos tempos de infância e adolescência, quando o cinema era parte de minha vida.
Como seres humanos normais, ocorre-lhes a morte... eles, que pareciam eternos, seguem o caminho de todos os mortais. Não importa que papéis tenham feito no cinema, na realidade todos se identificam no tema - ou no enredo - "a transitoriedade da vida", também cada um de nós, afinal.









Shirley Temple... quem diria que a encantadora atriz-mirim um dia morreria também? Morreu este ano, mas por alguma razão incluíram-na na galeria dos que partiram no ano passado.

Tocante momento quando Bette Middler canta em homenagem ao pessoal de cinema que morreu em 2013, mas realmente uma música dedicada a Deus:


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Alguns de nós conhecemos estes logos desde criança... (faltou o popular da Columbia Pictures, além de outros)

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Norma, minha irmã mais velha - que recebeu o nome por meus pais gostarem da atriz Norma Shearer - em um sentido foi quem me ensinou a gostar de cinema. Claro, enquanto ela gostava dos filmes românticos, eu gostava de filmes de Tarzan, cowboys ou de aventuras. Quando me tornei adolescente, claro, comecei a gostar do gênero romântico, mas também amava os filmes com temas bíblicos e históricos.


Anos mais tarde, Norma me presenteou com fotos dos artistas que ela recebia dos estúdios de Hollywood, coleção que eu também tenho, principalmente de atrizes (ver link). Seu par preferido era Joseph Cotten e Jennifer Jones, no entanto gostava de Ronald Reagan em um tempo que nunca se imaginava que se tornaria presidente! Um dia encontrei - fazendo trabalho de distribuição do jornal do ES em restaurantes - o simpático ator brasileiro Anselmo Duarte, e comentei com ele que minha irmã recebera sua foto autografada e que a guardava com muito carinho.


A revista CINEMIN, dos anos 1952/53, que me presenteou também... colecionada desde os seus 13 anos!



Sua assinatura de menina-moça... 



Na minha estante no novo aprtamento, o "canto do cinema"... alguns rolos de filmes Pathé que pertenceram ao meu saudoso pai, um cineasta amador; DVDs de filmes antigos (inclusive uma coleção dos primeiros filmes de Esther Williams) etc. Nos porta-retratos, eu com a Victoria Chaplin e com minha "noiva" (foto tirada no nosso noivado)e o pianista "tocando" "As time goes by" (Enquanto o tempo passa)... 
Cantinho precioso... e saudoso de nossa sala!



Norma, professora e formada em Biblioteconomia, partiu desta vida no ano passado. No cruzeiro que fiz este ano aos países do Plata, passei exato no dia do seu aniversário na costa gaúcha, na altura de nossa cidade (ao fundo) que naturalmente não se podia ver do alto-mar... então fotografei esta mesa como que representando seu primeiro aniversário no céu!



E falar em Norma Shearer, o filme "Maria Antonieta" estava em cartaz no dia em que eu nasci - 06 de outubro de 1943 - na cópia do jornal local que minha sobrinha me obteve já que trabalha na Bibliotheca Pública de Pelotas.

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O Salvation Army inovava na Austrália, cobrando entrada para os filmes bíblicos ou salvacionistas que produzia:




Quando o cinema completou seu centenário, em 1995, publiquei no jornal salvacionista sua ligação com os primórdios do Exército de Salvação (The Salvation Army) na Austrália, uma interessante matéria que vale a pena ler, cinéfilos, salvacionistas ou quem  simpatiza com ambos:


Publicado em "O Brado de Guerra - contra todo o mal",  de  abril de 1995, artigo de Hedy Brenner, de "Kriegsruf", traduzido por R.M.Meylan.

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Links de interesse para salvacionistas, cinéfilos ou simpatizantes com ambos:



O Exército de Salvação em Los Angeles comprou este cinema em Hollywood, onde havia entrega de Oscars; atualmente funciona uma obra social de peso e uma de suas igrejas (corpos). Tomando conhecimento disso, apressei-me a fotografá-lo:

Quando visitei Hollywood

http://paulofranke.blogspot.fi/2006/07/em-hollywood.html


Do filme que passou, o CINEMIN que ficou:

http://paulofranke.blogspot.fi/2009/10/do-filme-que-passou-o-cinemin-que-ficou.html

O Exército de Salva
ção e o Cinema

http://paulofranke.blogspot.fi/2006/09/o-exrcito-de-salvaco-e-o-cinema.html


Quando visitei Hollywood

http://paulofranke.blogspot.fi/2006/07/em-hollywood.html

Visitando o Universal Studios

http://paulofranke.blogspot.fi/2007/11/turn-universal-studios-slides.html

Cinema década de 50... recordar e acordar:


http://paulofranke.blogspot.fi/2010/07/cinema-decada-de-50-recordar-e-acordar.html


As fotos de nossos artistas favoritos, do estúdio à porta de nossa casa:


http://paulofranke.blogspot.fi/2006/07/as-fotos-de-nossos-artistas-favoritos_16.html


O que era ir ao cinema nas décadas de 50... e 20


http://paulofranke.blogspot.fi/2006/09/pelos-caminhos-pitorescos-do-cinema.html


The Salvation Army Filmography

http://en.wikipedia.org/wiki/User:Neelix/Salvation_Army_filmography

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